Nunca uma folha em branco me disse tanto
Sobre como, palavrinhas combinadas
Com riso ou com pranto
Me fazem mesmo é cerrar o punho
Fazer rascunhos de mim mesmo
E nunca publicar
Talvez, eu mesmo, só me saiba em rabiscos
Feito música feita em apitos
Um esboço de qualquer coisa
Que se entende ter certa beleza
Mas, passa longe da certeza
Do vislumbre dos olhos do coração
Etinia cultural é um ponto de encontro de artistas de todos os gêneros, onde é possível a livre expressão das ideias. Um espaço de troca e de expressão de atores, poetas, músicos, dramaturgos, fotógrafos, pintores e todos que desejam compartilhar sua arte.
Poetas e Dramaturgos, seu espaço!
-
Perde-se o amor. Arruma-se outro? De certa forma sim, só que este novo amor deve ser por você mesmo. Caí uma pedra. Você espera ajuda? ...
-
E o amor nasceu sincero Em um dia de verão Dentro de um carro. E morreu de acidente Por andar na contra-mão Dentro de um ônibus lotado...
-
Sambo até me acabar Abafar a dor do peito Com a dor que a perna dá Sambo no limite da agonia Ironia é que sempre lembro Tempo em que e...
-
Só a mim pertence, o amor que sinto, o desejo que sinto, a angústia que sinto. Sinto, sinto, ... não quero magoar. Sinto por existir,...
-
Quando tu aluga teu apartamento Eu tenho onde morar Quando teu cachê aumenta Eu fico rica Quando a grande idéia surge A mim também ilum...
-
Tanto há de ti que até me perco E me contento em só te saber Porque nada é tão feliz quanto o tempo Que como vento passa, mas não se vê ...
-
Facebook Realizada em parceria com o BioCarioca Restaurante de Gastronomia Natural. Temos a quarta-feira como espaço estabelecido de encontr...
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Um Dia em Branco
Bom, vou estrear o espaço com uma poesia minha.
Espero ver muitas por aqui!
Viva Etnia!
Beijo,
Tiago.
Um dia em branco
Passa assim
Doente de tão franco
Feito tapa na cara
Contrastando com a fala
Arrastada e perdida
De uma noite bandida
Negra e contente
Como se ter dente
Fosse requisito pra sorrir
Um dia em branco
É sempre meio cinza
Não é luz nem pranto
Feito eu, ninguém
Um amor que não contém
Nem suspiro nem carinho
Derrubando o passarinho
E queimando na brasa
Como se ter asa
Fosse requisito pra voar
Um dia em branco
É só um dia
De se abraçar na agonia
De se perder a fé
Espero ver muitas por aqui!
Viva Etnia!
Beijo,
Tiago.
Um dia em branco
Passa assim
Doente de tão franco
Feito tapa na cara
Contrastando com a fala
Arrastada e perdida
De uma noite bandida
Negra e contente
Como se ter dente
Fosse requisito pra sorrir
Um dia em branco
É sempre meio cinza
Não é luz nem pranto
Feito eu, ninguém
Um amor que não contém
Nem suspiro nem carinho
Derrubando o passarinho
E queimando na brasa
Como se ter asa
Fosse requisito pra voar
Um dia em branco
É só um dia
De se abraçar na agonia
De se perder a fé
Que dure enquanto nos divertirmos!
As coisas que amamos, as pessoas que amamos são eternas até certo ponto. Duram o infinito variável no limite de nosso poder de respirar a eternidade. Pensá-las é pensar que não acabam nunca, dar-lhes moldura de granito. De outra matéria se tornam, absoluta, numa outra (maior) realidade. Começam a esmaecer quando nos cansamos, e todos nos cansamos, por um outro itinerário, de aspirar a resina do eterno. Já não pretendemos que sejam imperecíveis. Restituímos cada ser e coisa à condição precária, rebaixamos o amor ao estado de utilidade. Do sonho de eterno fica esse gosto ocre na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar. (Carlos Drummond de Andrade)
Assinar:
Postagens (Atom)