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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um Dia em Branco

Bom, vou estrear o espaço com uma poesia minha.
Espero ver muitas por aqui!
Viva Etnia!
Beijo,
Tiago.




Um dia em branco
Passa assim
Doente de tão franco
Feito tapa na cara
Contrastando com a fala
Arrastada e perdida
De uma noite bandida
Negra e contente
Como se ter dente
Fosse requisito pra sorrir

Um dia em branco
É sempre meio cinza
Não é luz nem pranto
Feito eu, ninguém
Um amor que não contém
Nem suspiro nem carinho
Derrubando o passarinho
E queimando na brasa
Como se ter asa
Fosse requisito pra voar

Um dia em branco
É só um dia
De se abraçar na agonia
De se perder a fé

2 comentários:

  1. um AMOR
    Sempre quis um amor
    que vivesse a vida
    sem reclamar dela ou disso
    sem muito lero lero
    sem muito sacrifico
    sem artifício,sem ossos do oficio

    Sempre quis um amor
    de abafar,
    (não o caso)
    mas cuja demora de ocaso
    estivesse inteiramente só
    nas nossas mãos
    sempre quis um amor
    que me coubesse no passado presente e futuro
    e me alternasse em criança e adulto
    que hora eu fosse o fácil, o sério
    e ora um doce mistério
    que hora eu fosse medo-asneira
    e ora eu fosse o medo- brincadeira
    sempre quis um amor
    que sem tensa corrida
    ocorresse apenas isso

    Sempre quis um amor
    que acontecesse
    sem esforço
    sem medo da poesia
    por ele acabar.
    Sempre quis um amor que
    soubesse que sou Ouro e Mar
    E que assim mesmo me amasse
    Sempre quis um amor
    que vivesse a felicidade
    sem reclamar dela,com medo
    Dela acabar,porque felicidade
    Um dia acaba
    Ah, eu sempre quis uma amor
    que amasse..

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